O radiador é o epicentro da gestão térmica do motor, com a missão crítica de dissipar o excesso de calor gerado durante a combustão. Ele faz parte do sistema de arrefecimento, que mantém a temperatura ideal de operação e garante eficiência, desempenho e durabilidade do motor. Quando o líquido de arrefecimento deixa o motor aquecido, ele percorre tubos finos montados em paralelo dentro do radiador, onde aletas aumentam a turbulência e melhoram a troca térmica. Quanto maior a turbulência, maior a eficiência ao remover calor do fluido e transferi-lo para o ar. A grade frontal do veículo otimiza essa ventilação enquanto o ventilador acelera o processo sempre que necessário. Um termostato controla quando o fluido começa a circular, abrindo assim que a temperatura ultrapassa o limite determinado. Depois de resfriado, o líquido retorna ao motor para reiniciar o ciclo de absorção de calor.
Quando o radiador falha, o risco de superaquecimento dispara. As causas mais comuns incluem termostato travado, que impede a circulação do fluido, vazamentos em mangueiras, vedações e juntas, que reduzem o volume do líquido, e obstruções causadas por resíduos e ferrugem, que dificultam o fluxo. Se o motor superaquecer, o ideal é desligar imediatamente e aguardar o resfriamento, evitando danos graves como empeno de cabeçote.
A manutenção do radiador é essencial para o desempenho do veículo. O uso de fluido de arrefecimento adequado é obrigatório, já que ele evita corrosão, incrustações e eleva o ponto de ebulição. O sistema deve ser inspecionado semanalmente, verificando nível, cor e possíveis resíduos. As mangueiras precisam estar íntegras, sem rachaduras, inchaços ou dobras. O ventilador deve operar em plena capacidade para garantir a dissipação eficiente do calor. As aletas do radiador também precisam estar limpas, já que sujeira, lama e insetos criam barreiras térmicas que reduzem a eficiência.
